A utilidade do blogue

No que diz respeito à definição do termo “blog” a autora Maria João Gomes (2005, p. 311) defende que  “ É uma página na Web que se pressupõe ser actualizada com  grande frequência através da colocação de mensagens – que  se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos  normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar”. Para completar esta definição, Coutinho e Júnior (2007), defendem que o blogue é considerado pela maior parte dos seus utilizadores como sendo um mero diário online, permitindo-lhes o contacto com outros bloguistas e a partilha de conhecimentos ou interesses pessoais.

Os blogues para além da vertente pessoal que poderão ter relativamente à sua utilidade, estes também podem ser utilizados como um recurso estratégico com utilidade educativa. Neste contexto, Gomes (2005) refere que um blogue é um espaço que poderá ser utilizado pelo professor para a disponibilização de informações. Para findar esta ideia Gomes e Lopes (2007) fundamentam que cada vez há um maior número de utilizadores que usufruem deste espaço online para a vertente escolar, de modo a haver uma interligação entre professores e alunos na dinamização de novas formas de aprendizagem, de ensino, de partilha, de publicação e de comunicação.

Referências Bibliográficas

Coutinho, C. P., & Bottentuit Junior, J. B. (2007). Blog e wiki : os futuros professores e as ferramentas da Web 2.0. In SIIE’2007 : actas do Simpósio Internacional de Informática Educativa (pp. 199-204). Porto.

Gomes, M. J. (2005). Blogs : um recurso e uma estratégia pedagógica. In SIIE05 : actas do Simpósio Internacional de Informática Educativa (pp. 311-315). Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria.

Gomes, M. J., & Lopes, A. M. (2007). Blogues escolares: quando, como e porquê? In Weblogs na educação, 3 experiências, 3 testemunhos (pp. 117-133). Setúbal: Centro de Competência CRIE da ESE de Setúbal.